Tecnologia Científica

La¡ vem o sol: cientistas planetarios encontram evidaªncias demudanças causadas pelo sol na lua
Em um artigo publicado recentemente na Geophysical Research Letters , os cientistas descobriram que a radiaa§a£o solar poderia ser uma fonte mais importante de nanoparta­culas de ferro lunar do que se pensava anteriormente.
Por Heather Tate - 21/08/2021


Doma­nio paºblico

Minaºsculas nanoparta­culas de ferro, ao contra¡rio de qualquer outra encontrada naturalmente na Terra, estãoem quase todos os lugares da Lua - e os cientistas estãotentando entender por quaª. Um novo estudo liderado pelo candidato a doutorado da Northern Arizona University, Christian J. Tai Udovicic, em colaboração com o professor associado Christopher Edwards, ambos do Departamento de Astronomia e Ciência Planeta¡ria da NAU, descobriu pistas importantes para ajudar a compreender asuperfÍcie lunar surpreendentemente ativa. Em um artigo publicado recentemente na Geophysical Research Letters , os cientistas descobriram que a radiação solar poderia ser uma fonte mais importante de nanoparta­culas de ferro lunar do que se pensava anteriormente.

Os impactos de astera³ides e a radiação solar afetam a Lua de maneiras únicas porque ela não possui o campo magnético protetor e a atmosfera que nos protegem aqui na Terra. Os astera³ides e a radiação solar quebram as rochas lunares e o solo, formando nanoparta­culas de ferro (algumas menores, outras maiores) que são detecta¡veis ​​por instrumentos em satanãlites orbitando a lua. O estudo usou dados da Administração Nacional de Aerona¡utica e Espaço (NASA) e da Agência Espacial de Exploração Aeroespacial do Japa£o (JAXA) para entender a rapidez com que nanoparta­culas de ferro se formam na lua ao longo do tempo.

"Ha¡ muito tempo pensamos que o vento solar tem um pequeno efeito na evolução dasuperfÍcie lunar, quando na verdade pode ser o processo mais importante para a produção de nanoparta­culas de ferro", disse Tai Udovicic. "Como o ferro absorve muita luz, pequenas quantidades dessaspartículas podem ser detectadas de muito longe - tornando-as um grande indicador de mudança na lua".

"Este trabalho nos ajuda a entender, do ponto de vista de um pa¡ssaro, como asuperfÍcie lunar muda com o tempo", disse Tai Udovicic. "Embora ainda haja muito a aprender, queremos ter certeza de que, quando tivermos botas de volta a  lua , essas missaµes sera£o apoiadas pela melhor ciência dispona­vel. a‰ o momento mais emocionante para ser um cientista lunar desde o fim da cauda da era Apollo nos anos 70. "


Surpreendentemente, as nanoparta­culas de ferro menores pareceram se formar em uma taxa semelhante ao dano de radiação em amostras retornadas das missaµes Apollo a  lua, uma indicação de que o sol tem uma forte influaªncia em sua formação.

"Quando vi os dados de amostra da Apollo e nossos dados de satanãlite lado a lado pela primeira vez, fiquei chocado", disse Tai Udovicic. "Este estudo mostra que a radiação solar pode ter uma influaªncia muito maior na mudança ativa na lua do que se pensava, não apenas escurecendo suasuperfÍcie, mas também pode criar pequenas quantidades de águautiliza¡veis ​​em missaµes futuras."

Enquanto a NASA se prepara para pousar a primeira mulher e o pra³ximo homem nasuperfÍcie da lua em 2024 como parte da missão Artemis, éfundamental compreender o ambiente de radiação solar e os possa­veis recursos da lua. Em trabalho futuro recentemente concedido uma bolsa da NASA para Investigadores do Futuro em Ciência e Tecnologia Espacial (FINESST), Tai Udovicic planeja ampliar seu estudo direcionado para a lua inteira, mas também estãoansioso para dar uma olhada mais de perto nos misteriosos redemoinhos lunares, um dos quais foi recentemente selecionado como local de pouso para o pra³ximo rover Lunar Vertex. Ele também estuda as temperaturas lunares e a estabilidade do gelo da águapara informar futuras missaµes.

"Este trabalho nos ajuda a entender, do ponto de vista de um pa¡ssaro, como asuperfÍcie lunar muda com o tempo", disse Tai Udovicic. "Embora ainda haja muito a aprender, queremos ter certeza de que, quando tivermos botas de volta a  lua , essas missaµes sera£o apoiadas pela melhor ciência dispona­vel. a‰ o momento mais emocionante para ser um cientista lunar desde o fim da cauda da era Apollo nos anos 70. "

 

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