Em um artigo divulgado hoje na Nature Communications, pesquisadores detalham como fizeram a descoberta usando a instrumentaa§a£o existente e a nova matemática.
Domanio paºblico
A funcionalidade das nanopartaculas em uma sanãrie de aplicações, incluindo entrega de drogas e nano-a³ptica, éfreqa¼entemente ditada por sua massa e tamanho. Medir essas propriedades simultaneamente para a mesma nanopartacula também tem sido um desafio.
Agora, cientistas da Universidade de Melbourne e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que esse feito de medição pode ser realizado passando as nanopartaculas, em sua solução nativa, por um tubo meca¢nico simples e barato.
Em um artigo divulgado hoje na Nature Communications, pesquisadores detalham como fizeram a descoberta usando a instrumentação existente e a nova matemática.
Os balana§os de massa simples funcionam rastreando a frequência de um ressonador meca¢nico. Mas esses balana§os também podem ser usados ​​para medir o tamanho? Para resolver esta questão, a equipe estudou como as nanopartaculas se movem quando colocadas em um tubo cheio de fluido meca¢nico que estãovibrando.
O coautor e pesquisador da Universidade de Melbourne, Dr. Jesse F. Collis, diz que "embora os aplicativos anteriores tenham se concentrado no movimento para cima e para baixo das nanopartaculas em relação ao fluido circundante, nos perguntamos sobre o efeito do movimento rotacional. "
O pa³s-doutorado do MIT e co-autor principal, Georgios Katsikis, fez a observação experimental chave de que a vibração do tubo pode mudar mesmo quando o tubo não estãovibrando para cima e para baixo.
"Isso me surpreendeu. Todos pensaram que nenhum movimento para cima e para baixo significava nenhum sinal. Queraamos entender o que estava por trás desse sinal."
Os cientistas pensavam que se vocêcolocasse uma nanopartacula em um tubo e a sacudisse, a resposta seria proporcional a massa da partacula. Mas o novo estudo mostra que, além dessa resposta bem compreendida, existe uma segunda resposta que éproporcional ao tamanho da partacula.
"Basicamente, a nanopartacula cria um orifacio no laquido que altera o fluxo do laquido", disse Collis. "a‰ esse fena´meno que nos permite desenvolver uma nova matemática para vincular a vibração do tubo ao orifacio e, portanto, o tamanho da partacula além de sua massa."
As descobertas tem implicações importantes para a biotecnologia, onde o conhecimento do tamanho daspartículas pode ser usado para aumentar as aplicações existentes de massa. Os vetores virais no desenvolvimento de vacinas podem ser pesados ​​para verificar se o DNA foi embalado com sucesso dentro de um varus. O tamanho pode fornecer informações se o varus formar aglomerados de agregados, o que reduz a eficácia do tratamento.
Os autores correspondentes, Professor John Sader (Universidade de Melbourne) e Professor Scott Manalis (MIT), dirigiram os aspectos matema¡ticos e experimentais do estudo.
Os resultados foram publicados na Nature Communications .