Tecnologia Científica

Examinando o universo em aceleração
Além dos mistanãrios remanescentes do chamado 'universo escuro', a  medida que as teorias se tornaram mais robustas e as observaa§aµes mais precisas, disparidades preocupantes se apresentaram entre nossas melhores descria§aµes do Universo.
Por Springer - 23/10/2021


Crédito CC0: doma­nio paºblico

Uma edição especial da EPJST, editada por Balasubramanian Ananthanarayan, Center for High Energy Physics, Indian Institute of Science, Bangalore, e Subhendra Mohanty, Departamento de Fa­sica Tea³rica, Laborata³rio de Pesquisa Fa­sica, Navrangpura, Ahmedabad, reaºne uma coleção de artigos com foco na melhoria de nossos compreensão da expansão acelerada do Universo e da natureza da energia escura que o impulsiona.

“Apesar de todos os avanços na teoria e nas observações em física departículas e cosmologia, são entendemos cerca de 5% do Universo”, diz Mohanty. "A matéria e energia restantes do Universo consistem em matéria escura , que éresponsável pelas velocidades de rotação das gala¡xias e formação da estrutura ca³smica, e energia escura que acelera a expansão do Universo."

Além dos mistanãrios remanescentes do chamado 'universo escuro', a  medida que as teorias se tornaram mais robustas e as observações mais precisas, disparidades preocupantes se apresentaram entre nossas melhores descrições do Universo. Por exemplo, a taxa de aceleração fornecida por observações astrona´micas e o modelo padrãoda cosmologia émuito menor do que o valor apresentado pelo modelo padrãoda física de partículas "Se a discrepa¢ncia entre as diferentes observações não for resolvida mesmo depois de observações mais refinadas, isso significara¡ que o modelo ba¡sico do Lambda CDM - o modelo padrãomais favorecido da cosmologia - precisa ser alterado", explica Mohanty. "

O pesquisador aponta que o fracasso em resolver essa disparidade também pode significar que a forma como medimos atualmente a distância cosmola³gica usando o desvio para o vermelho espectrosca³pico e o uso de velas padrãocomo supernovas Tipo-1a ou varia¡veis ​​Cefeidas - estrelas cuja luminosidade varia periodicamente com o tempo— precisa ser revisado.

Mohanty continua explicando que existem duas linhas de pesquisa neste campo, sendo a primeira o exame e a interpretação dos dados observacionais sobre o que eles nos dizem sobre a existaªncia da energia escura. A segunda vertente éa compreensão microsca³pica da natureza da energia escura - um fluido que tem pressão negativa. Isso, como Mohanty aponta, torna a energia escura diferente de qualquer outra parta­cula ou campo observado atéagora.

"Desvendar a natureza da energia escura atravanãs do estudo do Universo acelerado ira¡ desbloquear onívelmais profundo de nossa compreensão do Universo", conclui Mohanty. "A melhor maneira de proceder na compreensão da energia escura érelacionar intimamente a teoria com as observações que agora são possa­veis devido a uma infinidade de novos experimentos de precisão em cosmologia e física de partículas"

 

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