Em uma primeira neuroprostanãtica, o paciente com ELA envia mensagem a madia social por meio da interface cérebro-computador
Os testes clínicos em humanos estãoem andamento na Austra¡lia hámais de um ano - atualmente, o dispositivo foi implantado em apenas uma pessoa, mas outros estãoplanejados.

Pixabay
Philip O'Keefe, um paciente de esclerose lateral amiotra³fica (ELA) de 62 anos na Austra¡lia, recentemente se tornou a primeira pessoa a postar uma mensagem nas redes sociais usando apenas seus pensamentos. Em 23 de dezembro, ele postou uma breve mensagem inicial, "Hello World", no Twitter.
A tecnologia que permitiu a O'Keefe enviar sua mensagem foi desenvolvida pela empresa de interface de computador cérebro , Synchron - o dispositivo échamado Stentrode Brain Computer Interface (SBCI); um tipo de implante cerebral endovascular. Foi implantado no cérebro de O'Keefe sem abrir seu cra¢nio - em vez disso, foi inserido atravanãs de sua veia jugular. O minaºsculo implante de cérebro (8 mm)foi projetado para permitir que as pessoas que perderam a capacidade de falar se comuniquem usando apenas seus pensamentos. O SBCI ésem fio e funciona lendo ondas cerebrais e traduzindo-as em palavras - a neuropra³tese motora foi colocada no cérebro de O'Keefe usando técnicas que tem sido usadas hávários anos para tratar pessoas com derrames. Os testes clínicos em humanos estãoem andamento na Austra¡lia hámais de um ano - atualmente, o dispositivo foi implantado em apenas uma pessoa, mas outros estãoplanejados.
O'Keefe, como outros pacientes com ELA, experimentou paralisia progressiva, que o deixou incapaz de falar no inicio deste ano. O SBCI foi implantado em abril e ele começou a usa¡-lo para se comunicar logo em seguida - ele agora écapaz de compor mensagens pensando em palavras ou ações (como cliques do mouse), que são traduzidas em atividades na tela do computador. Sua mensagem de madia social que fez história foi postada no Twitter usando a conta do CEO da Synchron, Thomas Oxley. Sua mensagem inicial foi seguida por um texto mais longo detalhando como ele adotou a nova tecnologia. Ele também observou que espera que seu envolvimento no programa SBCI ajude a pavimentar o caminho para novos tipos de tecnologia que permitira£o a queles que perderam a capacidade de falar ou de se mover recuperem sua independaªncia.
Funciona¡rios da Synchron notaram no passado que planejam expandir o SBCI para incluir o desenvolvimento de dispositivos que podem ser usados ​​para diagnosticar e talvez atétratar doenças como Parkinson, hipertensão, epilepsia e atédepressão.