As leis da física subjacentes a vida cotidiana são, em umnívelde descria§a£o, completamente conhecidas e podem ser resumidas em uma única equaa§a£o elegante osembora bastante complexa. Essa éa afirmaa§a£o que o fasico Sean Carroll, membro

A vista da Echo Chamber criada e projetada pelo artista Jamie Hamilton no Santa Fe Institute em Santa Fe, Novo Manãxico. Crédito: Michael Clark
As leis da física subjacentes a vida cotidiana são, em umnívelde descrição, completamente conhecidas e podem ser resumidas em uma única equação elegante osembora bastante complexa. Essa éa afirmação que o fasico Sean Carroll, membro do SFI Fractal Faculty e professor externo, faz em um artigo recente.
Objetos em nosso mundo cotidiano ospessoas, planetas, cachorros ossão feitos de a¡tomos e molanãculas. atomos e molanãculas, por sua vez, são feitos departículas elementares , interagindo por meio de um conjunto de forças fundamentais. E essaspartículas e forças são descritas com precisão - e completamente, argumenta Carroll - pelos princapios da teoria qua¢ntica de campos, em um modelo conhecido como "Teoria Central". Todas as coisas que nós, humanos, experimentamos em nossas vidas cotidianas oso calor da luz do sol, a atração gravitacional da Terra, a energia cinanãtica necessa¡ria para mover nossos corpos pelo espaço ossão devidas e podem ser explicadas pela Teoria Central.
No entanto, não se preocupe que os fasicos logo ficara£o desempregados. A Teoria de Tudo ainda não estãoem nossas ma£os. Sem daºvida, descobriremos novaspartículas e novas forças, e talvez atéfena´menos que estãocompletamente fora do domanio em que opera nossa compreensão atual da física. Se formos além do nosso mundo comum para os buracos negros e outros aspectos da gravidade qua¢ntica, háindicações de que a teoria qua¢ntica de campos pode não ser a estrutura certa para descrevaª-los. Da mesma forma, pode não ser suficiente para explicar as condições no inicio do universo , ou perto de estrelas de naªutrons ou buracos negros, ou fena´menos como matéria escura e energia escura que não interagem visivelmente com seres humanos em circunsta¢ncias normais.
Teoria Central, Equação 7 do artigo " The Quantum Field Theory on Qual the
Everyday World Supervenes ". Crédito: Instituto Santa Fanã
Mas Carroll argumenta que nenhuma das descobertas necessa¡rias para explicar tais fena´menos alterara¡ nossa compreensão da física que afeta nossas vidas cotidianas.
Supondo que a afirmação de Carroll esteja correta, ela tem várias implicações imediatas. Isso significa que não hávida após a morte, pois a informação na mente de uma pessoa écodificada na configuração física dos a¡tomos em seu corpo, e não hámecanismo fasico para que essa informação seja transportada após a morte. Os problemas da consciência devem, em última análise, ser respondidos em termos de processos compataveis com essa teoria subjacente. E embora historicamente as descobertas de novaspartículas e forças tenham estimulado inovações tecnologiicas, a Teoria Central significa que isso não acontecera¡ daqui para frente, já que essas descobertas não estara£o em umnívelpara impactar nossas vidas cotidianas.
Carroll admite que não pode dar uma prova incontesta¡vel disso, o que seria essencialmente impossível. Mas seus argumentos, diz ele, destacam o desafio enfrentado por aqueles que pensam que algo além da Teoria Central énecessa¡rio. Ele observa que a dina¢mica resumida pela equação da Teoria Central é“bem definida, quantitativa e inflexavel, para não mencionar experimentalmente testada com precisão requintada em uma ampla variedade de contextos. a´nus de especificar precisamente como essa equação deve ser modificada. Isso necessariamente levantaria uma sanãrie de questões complicadas."