Tecnologia de sisma´metro testada em campo na Anta¡rtida antes de missaµes espaciais
Cientistas da Universidade de Oxford estãotestando sensores sasmicos em campo nas condia§aµes adversas da Anta¡rtida para simular as luas geladas do sistema solar.
Configurando o sensor na prateleira de gelo Brunt - Crédito: Thomas Barningham, British Antarctic Survey
A implantação na Anta¡rtica éa primeira no que se espera ser uma sanãrie de testes de ambiente extremo para o sensor de curto período (SP) osum sisma´metro que registra as ondas sasmicas de alta frequência (alta frequência) geradas pelo movimento nas camadas de gelo.
Originalmente desenvolvido para a missão NASA Insight a Marte, o sensor sasmico de curto período construado pelo Imperial College London estãosendo testado para ver como ele pode se comportar nas condições hostis das luas geladas do Sistema Solar.
Dr Ben Fernando, Departamento de Fasica da Universidade de Oxford (e co-lider do projeto), disse:
"Esta éuma oportunidade incrivelmente emocionante para testar os sisma³grafos em um dos ambientes mais extremos da Terra e uma oportunidade valiosa para explorar como eles podem se comportar em uma das luas geladas de Saturno ou Jaºpiter um dia."
O sensor sasmico de curto período estãosendo calibrado usando uma rede de pequenos sensores instalados na plataforma de gelo ao redor da Estação de Pesquisa Halley VI da British Antarctic Survey (BAS).
A equipe de pesquisa já começou a coletar dados sobre vibrações sasmicas registradas abaixo da plataforma de gelo Brunt como parte do teste de campo osfornecendo informações valiosas sobre a evolução das rachaduras na plataforma e as condições do oceano abaixo.
Tarje Nissen-Meyer, Professor Associado de Geofasica do Departamento de Ciências da Terra (e colider do projeto), disse:
"A instrumentação e os dados sasmicos são extremamente sensaveis a uma grande variedade de movimentos do solo e, portanto, podem ajudar no monitoramento da dina¢mica do gelo, que écrucial para asmudanças climáticas, em lugares tão vastos e remotos como a Anta¡rtida."
Se o sensor sasmico de curto período puder suportar as condições polares duras e geladas do teste de campo, ele podera¡ um dia desempenhar um papel na busca de evidaªncias de vida primitiva nas luas geladas de Saturno e Jaºpiter. Espera-se que os registros sismola³gicos retornados por um sensor em uma das luas monitorem qualquer atividade vulcânica no fundo do oceano sob asuperfÍcie gelada e estudem a composição geola³gica da lua.
Sue Horne, chefe de exploração espacial da Agência Espacial do Reino Unido, disse:
“Este projeto ajudara¡ a preparar futuras missaµes para as luas de Saturno e Jaºpiter, usando instrumentos projetados inicialmente para Marte para monitorar a formação de rachaduras no gelo da Anta¡rtida. a‰ um excelente exemplo de como a tecnologia espacial estãotrazendo benefacios aqui na Terra.'
O projeto éuma colaboração com a British Antarctic Survey (BAS), que estãogerenciando os sensores implantados, a Agência Espacial do Reino Unido, que financiou o desenvolvimento do sensor sasmico de curto período, e o fabricante de nossasmicos STRYDE.
Espera-se que a primeira implantação na Anta¡rtica dure de duas a três semanas, antes de uma potencial implantação mais longa no pra³ximo ano.